A terceira edição do Festival de
Botecos de Blumenau terminou no último sábado (13/12). Durante as quatro noites
do evento passaram pelo Setor 2 da Vila Germânica 10.023 pessoas. A expectativa
era de 25 mil visitantes, mas a organização não vê o fato como negativo. Pelo
contrário, Develon da Rocha, um dos organizadores, ressalta que o público menor
acabou possibilitando mais conforto para quem passou pelo evento, no qual eu
concordo.
“— Não tivemos nenhuma reclamação
sobre a edição deste ano. As filas na bilheteria e nos restaurantes foram
menores, de 10 a 15 minutos no máximo. Também não tivemos problemas com
ar-condicionado, o que sempre é complicado na Vila Germânica, não faltaram
lugares para as pessoas sentarem, então nosso balanço final é positivo.” .
Este ano o festival contou com a
presença de quatorze cervejarias catarinense, no qual proporcionaram ao público
a variedade acima de 70 rótulos, entre chope e cerveja. A média do copo de
chope (400ml) estava dentro do padrão conhecido pelos blumenauenses, onde
variava de 6 a 8 botequins (reais),com exceção da Eisenbahn, que estava com o
preço do seu chope (Pilsen) partindo de 11 botequins, apenas 80% mais caro que
o chope da excelente Cervejaria Dom Haus, de Araquari, que tinha o chope Dom
Pedro por 6 botequins, uma Helles no qual eu sou obrigado a dizer: ÓTIMA! Tanto
que trouxe uma cerveja para casa.
Cervejaria Dom Haus (Fotografia - Andressa Freitas) |
Na parte gastronômica da festa, o
mesmo ponto me chamou a atenção, onde você poderia encontrar um simples “Pão
com bolinho gourmet” por 15 botequins e uma batata recheada por meros 13
botequins, este último estava 30% mais barato que a batata vendida durante a
Oktoberfest.
Ainda no setor gastronômico é
válido ressaltar a presença da gaúcha Miriam que nos presenteou com a presença
da Bavária Pretzel, a empresa trouxe pretzel genuinamente alemão para Blumenau,
isso mesmo, fabricado na Alemanha. Infelizmente não consegui provar, mas,
segundo Luciano Martins da cervejaria Borck, de Timbó, os pretzels da Bavária
são maravilhosos!
Falando em Borck, após uma
receptividade incrível do Sr. Luciano Martins e uma leve degustação de todos os
rótulos que a cervejaria levou para o festival, a sua Weizen e Red Lager me
chamaram a atenção pelo alto drinkability. Gostaria de agradecer a gentileza da
cervejaria em nos presentear com todos os seus rótulos, mas para a minha
infelicidade e lágrimas eternas, acabei esquecendo-se de ir buscar!
Cervejaria Borck (Fotografia - Andressa Freitas) |
Três cervejas que me chamaram a
atenção pelo seu sabor foram:
- Gold Amélia, da cervejaria
Stannis; Uma cerveja tipo ale belga dourada, complexa, efervescente e intensa.
Aroma com presença de frutas como banana e ameixa. Caráter de lúpulo baixo,
ainda que distintamente perfumado e floral caráter maltoso bem leve.
- Wembley, da cervejaria
Container: Minha Blond Ale preferida, uma cerveja nova, mas com muita história
para contar desde o nascimento, desenvolvida em parceria com uma cervejaria
Inglesa para a Copa no Brasil, batizada na Inglaterra como Maracanã. As
iguarias encontradas no seu sabor e aroma são de goiaba.
- Witbier, da cervejaria
Handwerk: uma Blanche de ótimo sabor com as notas de laranja muito bem exploradas
e pouco sabor do coentro, uma cerveja de alto drinkability.
A terceira edição do festival foi
muito bem organizada e de ótimo bom gosto ao abrir suas portas para as
cervejarias da região abrir seus “botecos” e proporcionar ótimas harmonizações
com os pratos do evento. Mal posso
esperar para a próxima edição do evento.
Cervejaria Stannis (Fotografia - Andressa Freitas) |
Para finalizar, eu gostaria de demonstrar
a minha gratidão à todas cervejarias por sua hospitalidade, atenção e carinho
que tiveram em nos receber. Em especial eu devo agradecer a cervejaria Borck e
Stannis pelos presentes que nos foram concedidos.
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